"Em nossa história, não cabe ao negro a reflexão intelectual", critica músico e poeta Richard Serraria
Doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o músico e poeta Richard Serraria é um dos mais profícuos pesquisadores da cultura afro-gaúcha. Nascido em Porto Alegre com o nome de Richard Belchior Klipp Burgdurff, resultado de uma insólita mistura de sangues guarani, negro, alemão e russo, ele adotou o nome artístico ao criar, em 1997, a banda Bataclã FC, em que os integrantes identificavam o nome com seus bairros ou vilas de origem – hoje ele não mora mais na Serraria, mas o sobrenome ficou. Nesses 23 anos, lançou três discos com a Bataclã FC, quatro solos e um CD/DVD com o grupo Alabê Ôni (que, em 2012-13, fez shows em 120 cidades de todos os Estados dentro do Projeto Sonora Brasil, do Sesc). Já levou sua música a Cuba, Espanha e Marrocos. Entre seus prêmios, estão oito troféus Açorianos. Nesta entrevista (feita dias antes do início das medidas de isolamento), cercado de livros sobre escravatura, batuque, etnias afro-brasileiras, índi
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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