Na década de 1820, os principais gêneros exportados pelo Porto de Paranaguá eram o arroz, as madeiras, as betas, os couros e o trigo. No entanto, ainda neste contexto, um gênero específico passou a ganhar mercado, tratava-se da erva congonha, também conhecida como erva-mate. Apenas para se ter uma ideia do aumento das exportações, mensura-se que no ano de 1815 a congonha equivalia a 1% das exportações. Em 1817, a 1,43% e, em 1826, equivalia a 69,7 % do total das exportações. Os grandes lucros adquiridos através deste comércio são apontados por viajantes e pela historiografia. Os principais mercados consumidores, naquela conjuntura, seriam Buenos Aires e Montevidéu. Torna-se necessário retroceder para entender o porquê da busca da congonha no ancoradouro de Paranaguá, sobretudo, para entender a dimensão do consumo da erva-mate na região conhecida como Rio da Prata.
De acordo com Marcos Gerhardt (2013), a Ilex paraguasiensis (árvore do mate), ocorre na forma silvestr