‘É cansativo, mas são papéis irrecusáveis’
Não bastassem as 12 horas por dia gravando “Deus salve o rei”, Caio Blat, de 37 anos, estreia neste domingo, no CCBB, “Grande sertão: Veredas”. E mesmo exausto com essa jornada dupla de atuação, ele não esmorece. Longe disso.
— É cansativo, mas são papéis irrecusáveis. Podendo conciliar, eu me desdobro. “Grande sertão: Veredas” é o trabalho mais importante da minha vida — vibra Caio em seus 30 anos de profissão.
Na montagem inédita de Bia Lessa, uma adaptação da obra de Guimarães Rosa, ele e mais nove atores trazem ao Rio, após uma temporada de sucesso em São Paulo, a saga do jagunço Riobaldo (Caio), que atravessa o sertão para se vingar de Hermógenes (Leon Góes). Na jornada, vive o conflito do amor proibido por Diadorim (Luiza Lemmertz), que entra para o bando fingindo ser homem. Está aberta aí uma possível discussão sobre a diversidade de identidades de gênero.
— O amor entre dois jagunços era impossível. Talvez hoje a gente tenha avançado
Como fazer
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
(1 Pedro 5:10)
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