Taxistas que fazem da tradição e do serviço diferenciado um patrimônio do carioca

Muito antes do decreto do prefeito Marcelo Crivella, publicado no Diário Oficial desta terça-feira, ter transformado o táxi comum, identiticado pelas cores amarelo e azul, em patrimônio cultural da cidade, alguns amarelinhos que circulam pelas ruas do Rio, já haviam sido tombados pela memória afetiva do carioca. São carros que se destacam entre os 30 mil veículos de aluguel, por terem uma decoração interna inusitada ou por representarem uma tradição, como é o caso dos dois fuscas que atendem passageiros no Largo da Usina, na Tijuca, na Zona Norte. Eles são os últimos remanescentes da frota local, que já chegou a vinte veículos, e de um modelo de táxi que não é mais visto em nenhum outro ponto do município.

— O carro tem uma história. É legal, Aqui todo nundo gosta. A população tem um carinho imenso por eles. A minha família é de fora do Rio e quando vem me visitar fica encantada com estes fusquinhas — afirma a técnica de enfermagem Caroline Flores, morado