No sul da Bahia, a indicação geográfica valoriza o cacau - 26/12/2019
Com olhar atento, Henrique Almeida observa um técnico abrir com precisão 100 grãos de cacau antes de colocá-los em uma bandeja de madeira, enquanto um colega coleta amostras em sacos, para verificar se esse lote está de acordo com a indicação geográfica "Sul da Bahia", uma esperança para os agricultores em crise.
"A produção de cacau fino e a criação da indicação geográfica transformam nossa atividade em algo rentável e impulsionam a região", explica à AFP o agricultor de 63 anos, de uma família de cultivadores de cacau e que adquiriu em 2006 a fazenda centenária de Sagarana, de 60 hectares em Coaraci, sul da Bahia.
Antes dedicado à produção de cacau comum, destinado à indústria de chocolates, Henrique Almeida, como outros produtores do sul da Bahia, optou por melhorar a qualidade de seu cacau para poder continuar sua atividade. Essa mudança começou após a doença da "vassoura-de-bruxa" que reduziu drasticamente, a partir de 1989, a produtividade dos cacaueiros
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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