Um genial romancista - Diário do Comércio
Cesar Vanucci *
“Testemunhar o seu tempo – respondi a um jovem que me perguntou qual é a função do escritor.” (Lygia Fagundes Telles)
Uma neta “fissurada” em leitura, indaga-me quantos livros são necessários a um escritor para alcançar a glória. Antes de falar da resposta dada, devo explicar, aos meus 25 assíduos e benevolentes leitores, que sou, sim, avô, aliás, falar verdade, bisavô, com muita honra. Mas, enquadrando-me em conceito expendido pelo saudoso Tancredo Neves, exerço essa condição por absoluto mérito e não por antiguidade. Dito o que, torno conhecida a resposta dada à netinha.
Para um escritor de talento uma obra-prima basta como garantia de acesso à imortalidade literária. No caso de Mário Palmério, “Vila dos Confins” teria bastado. Mas ele, exagerando na dose, testemunha ocular qualificado das coisas de seu tempo, resolveu dar-nos de quebra, ainda, “Chapadão do Bugre”. Um livro que, em meu modesto palpite, transmitido certa vez ao pró
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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