Lembranças de Mário Palmério - Diário do Comércio
Cesar Vanucci *
“Chamemos de gênios homens que fazem depressa o que nós fazemos devagar.” (Joubert)
Dias atrás, anotei neste – como diria Roberto Drummond – “minifúndio de papel”, o relançamento festivo de “Vila dos Confins” e “Chapadão do Bugre”, duas obras-primas do romance brasileiro. O fato estimulou-me a trazer das ladeiras da memória lembranças de minha convivência com Mário Palmério. Falemos primeiro do cidadão. Do romancista, depois.
Naqueles tempos do Liceu do Triângulo Mineiro, a escola era risonha e franca. Numa manhã brumosa de agosto, tiritando de frio, vestimenta resumida a calção, camiseta e tênis, a turma da “pá virada” da 3ª série “A” aprontou uma boa na ginástica. Incentivou a extremos a peraltice do Carlos Alberto Moura, que chegara atrasado e se escondera atrás das árvores do p�
Como fazer