The winner takes it all: 'Better Call Saul', cinismo e melancolia
CONTÉM SPOILERS.
por Thiago Blumenthal
Um episódio cartesiano de tão perfeito o exibido nesta semana.
Lembro-me de ter escrito sobre a série Better Call Saul, um spin-off da obra-prima Breaking Bad, focada no passado do advogado Saul Goodman (ou Jimmy, antes de trocar de nome). O link está aqui. Faz pouco mais de um ano.
Estávamos no fim da temporada anterior, e Chuck, o irmão, sabemos que se suicidara de modo dramático, melancólico e com profundos desdobramentos na dinâmica psicológica dos dois irmãos. Falei um pouco, e muito também, do suicídio; e da morte como escape. Há suicídios e há mortinhas banais, diria Auerbach. O suicídio é egoísta, onde o sujeito já se descolou do mundo ao redor, e se descolou de seus desejos, ambições, planos, que não pensa mais (1) no trauma que deixará aos amigos e familiares próximos, nem pensa mais (2) em redemoinhos metafísicos, ou morais, sobre o que vem depois.
As famosas perguntas funda
Como fazer
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
(1 Pedro 5:10)
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