Primeira ópera negra do Brasil, ‘Lídia de Oxum’ terá releitura em Salvador
Marcado pelo axé music, o território baiano também é berço da primeira ópera negra do Brasil e única produzida em português e iorubá - dialeto nígero-congolês. Após 25 anos da sua criação, Lídia de Oxum estará em cartaz novamente entre os dias 21 e 23 de novembro, no Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. A data foi escolhida em homenagem à Consciência Negra, celebrada no dia 20 do mesmo mês.
Escrita pelo poeta baiano Ildásio Tavares em parceria com o maestro, também baiano, Lindembergue Cardoso, a base da ópera foi a peça Os Sete Poemas Negros - Ildásio a escreveu a pedido do músico Djalma Corrêa. O ator Sebastião Prata, conhecido como Grande Otelo, também solicitou que Ildásio tentasse levar ao circuito comercial uma peça em que negros fossem protagonistas. Em razão disso, o escritor elaborou o libreto O Barão de Santo Ama
Como fazer
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor?
(Salmos 27:1)
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