Ocupação Alceu Valença desvenda uma das maiores mentes criativas do País
Se fosse pelo pai, não haveria frevos nem maracatus. Seu Décio Valença era rígido, homem de currículo e respeito, e sonhava que o filho seguisse as linhas do Direito. As vitrolas e as violas estavam proibidas em casa, mas a música que invadia o filho Alceu vinha pelo ar, sempre que um embolador passasse pela rua, um aboiador reunisse o gado, uma rolinha posasse na janela. O estrago, mal sabia Décio, seria muito maior.
Alceu é, assim, produto de uma música sem padrões, juntada com pedaços de sons que saíam de toda parte em São Bento do Una, e depois no Recife, Olinda, Paris e Rio de Janeiro. “Não é preciso me entender”, ele diz. “As pessoas podem gostar da minha música sem saber de onde ela vem. Podem gostar de reggae sem saber de sua história na Jamaica.” Mas então, para que serve uma exposição sobre sua obra? “Em resumo, para mostrar um artista de São Bento do Una, pernambucano, nor
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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