Protesto 15 de maio: Cortes e ataques às universidades públicas catalisam mobilização contra Bolsonaro | Brasil
O Governo Bolsonaro conseguiu algo pouco habitual, que os cientistas saiam de seus laboratórios para protestar nas ruas. Concretamente, aconteceu no centro nervoso de São Paulo, na avenida Paulista. A oceanógrafa Maila Guilhom, de 28 anos, estava entre os manifestantes que clamaram contra o anúncio do congelamento de 30% das despesas não obrigatórias das universidades federais, colocando em risco inúmeras pesquisas, sem falar no cancelamento de centenas de bolsas para mestrado e doutorado. “Tentamos pressionar (contra os cortes), explicar a importância da ciência para o avanço, o desenvolvimento e o bem-estar do país”, afirma antes de admitir que “no Brasil, a ciência nunca foi prioridade”.
Marina Correa, de 27 anos, com quem Guilhom pesquisa sobre a sustentabilidade dos oceanos, está especialmente preocupada com o desdém presidencial. “As declarações dele (Jair Bolsonaro) prejudicam a nossa credibilidade, ele diz que a ciência não é produt
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