El Chapo relembra sua infância: “Me davam golpes de vara para vacas” | Internacional
Prisão de Ciudad Juárez. O preso 3912 está sentado diante do psicólogo. É acompanhado por três guardas e tem os olhos fundos pelo medicamento triazolam. O especialista pede que relembre. O homem lembra. Nasceu no povoado de Tuna (Badiraguato, Sinaloa). Seu pai, um agricultor hipertenso, morreu em 1982 de um derrame cerebral. Sua mãe, de 88 anos, ainda vive e é uma mulher de respeito. Levou a família em frente e sempre o defendeu. Inclusive quando foi acusado dos piores crimes. E não são poucos. Ele é Joaquín Archivaldo Guzmán Loera, o El Chapo. O segundo de oito irmãos, o primeiro dos narcotraficantes do mundo.
O líder do cartel de Sinaloa se mexe na cadeira. A cada meia hora deixa de falar. Fica esgotado, faz pausas, se recupera. As avaliações psicológicos às quais o EL PAÍS teve acesso o desenham como um ser abatido, inseguro. O profissional considera que o homem sofre um transtorno de ansiedade. Guzmán Loera
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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