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O falso cônsul era um senhor cara de pau | Lauro Jardim

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Adailton Maturino, o falso cônsul da Guiné-Bissau preso esta semana na Operação Faroeste, vinha há tempos incomodando autoridades em Brasília com aproximações indesejadas.

Num evento público recente, tentou posar para foto com um ministro do STF. Percebendo de quem se tratava, um assessor do ministro agiu imediatamente para impedir o registro.

Como cartão de visitas, o cara de pau Adailton exibe fotos na internet com figuras públicas e assina artigos em revistas jurídicas das mais prestigiadas. Em 2017, liderou um acordo de cooperação entre a Guiné-Bissau e a OAB para “o fortalecimento da democracia e o Estado Democrático de Direito nas duas nações”.

Para completar, o falso cônsul anunciou recentemente um convênio para “políticas de apoio financeiro e social” entre Brasil, Guiné-Bissau e um tal Dom Vincenzo Davide I, que se diz rei do Principado de Santo Estêvão, supostamente

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(Hebreus 11:6)
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