Uma China oculta
Huawei ou Evergrande, qual delas simboliza melhor o “modelo chinês”? A primeira, maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicações, tornou-se uma marca global e um ícone da irresistível ascensão chinesa. A segunda, um conglomerado imobiliário, era um nome desconhecido fora da China até surgir a notícia de sua iminente falência sob o peso de dívidas de US$ 300 bilhões. Ela ilumina uma China oculta — e, ainda, os limites de seu modelo econômico.
Na última década, o mercado imobiliário expandiu-se para se tornar a fonte de mais de um quarto do crescimento econômico chinês. Hoje, quase três quartos do patrimônio das famílias concentra-se em propriedade imobiliária. Antony Blinken, o secretário de Estado dos EUA, pediu ao governo chinês para “agir responsavelmente” diante da ruína da Evergrande. Chefes de bancos centrais ao redor do mundo murmuram as palavras “momento Lehman”, traçando um paralelo sombrio com a falência de 2008 que defla
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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