a múmia de 2,5 mil anos encontrada no interior gaúcho
Identificada por pesquisadores do Rio Grande do Sul, a impressionante cabeça mumificada continha um olho artificial, que revela sua origem egípcia
Em 2017, um dos mais insólitos artefatos da História do Brasil foi encontrado pelo teólogo Edison Hüttner, coordenador do Grupo de Estudo Identidade Afro-Egípcias da PUC-RS. Guardada em um museu no interior do Rio Grande do Sul, na cidade de Cerro Largo, que tem uma população de por volta de 14 mil habitantes, estava — simplesmente — a cabeça de uma múmia egípcia.
Assim que a descoberta foi feita, inúmeras pesquisas sobre a possível origem da peça foram iniciadas. Para entender melhor o que teria levado uma cabeça mumificada a um pequeno município gaúcho, os pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) iniciaram uma investigação com o intuito de compreender essa insólita trajetória.
Quando Hüttner observou a múmia pela primeira vez, começou a compará-la com outras que havia vist