A vida e a morte de Carlos Lamarca
Conheça a saga do militar amotinado, que enfrentou ficou cravado na história do país durante a ditadura militar
Noite de 24 de janeiro de 1969. Uma Kombi para em frente á um portão de saída do complexo militar em uma região metropolitana de Osasco, Quitaúna. No banco da frente, o capitão do Exército Carlos Lamarca. Comandante do 4° Batalhão de Infantaria Leve, foi autorizado a passar sem sobressaltos.
Lamarca tinha 32 anos. Sua ficha militar revelava que era um ótimo atirador e que fora o 46° numa turma de 57 aspirantes da Academia Militar dos Agulhas Negras, a escola de formação de oficiais do Exército brasileiro. Em 1964, quando um golpe militar afastou da presidência o gaúcho João Goulart, Lamarca servia como tenente no Rio Grande do Sul e apoiou a ação do governador Leonel Brizola, que quis reagir ao golpe.
Na época, foi acusado de deixar fugir um capitão brizolista detido na 6ª Companhia de Polícia do Exército, em Porto Alegre. Chegou a solicitar a