Juiz federal rejeita denúncia do MPF contra seis envolvidos no assassinato de Herzog
Jornalista foi torturado e executado por militares na sede do Doi-Codi, em São Paulo, em 1975
Na noite de ontem, 4, o juiz federal da 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Alessandro Diaferia, negou as denúncias contra seis pessoas acusadas de participar da morte e do processo de falsificação de laudo médico do jornalista Vladimir Herzog, que foi morto por militares em 1975, na sede do Doi-Codi, em São Paulo. A acusação foi apresentada pelo Ministério Público Federal.
O MPF havia denunciado o comandante Audir Santos Maciel, os médicos legistas Harry Shibata e Arildo de Toledo Viana, os chefes de comando da 2ª seção do Estado-Maior do II Exército José Barros Paes e Altair Casadei e o representante do Ministério Público Militar responsável pelo caso, Durval Ayrton Moura de Araújo.
A denúncia varia das determinações impostas pela Corte Internacional de Direitos Humanos (CIDH) que, em 2018, condenou o Estado brasileiro pela falta de investigação, julgamentos e puni