Mário Palmério mostra encontro da política com o sertão em sua obra
O sertão é um dos protagonistas literários de 2019. Além de Euclides da Cunha ter sido homenageado na 17.ª edição da Flip, reedições importantes restauraram nas prateleiras a presença de autores que ajudaram a concretizar o imaginário sertanejo, como Guimarães Rosa, cuja obra-prima Grande Sertão: Veredas ganhou uma nova edição pela Companhia das Letras, e Mário Palmério, que estava fora de catálogo há anos até a Autêntica publicar Vila dos Confins e Chapadão do Bugre, seus dois romances regionalistas fundamentais.
Esse trio revela, por meio de suas obras, três facetas distintas do que se convencionou chamar de “sertão”. Euclides aborda o tema com um verniz científico e exotismo; Guimarães investe na aura mística de um sertão universalizante; e Palmério se atém majoritariamente à dimensão política do interio
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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