Pandemia acentua deficit educacional e exige ações do poder público — Senado Notícias
Enem
Entre os estudantes que ingressaram no 3º ano do ensino médio em 2021, está Marília Silva, 17 anos, que sonha cursar a faculdade de direito. Aluna de uma escola pública em tempo integral, em Aparecida de Goiânia (GO), ela segue uma extensa rotina de estudos: são mais de 10 horas por dia. Assim que terminam as aulas, que vão de 7h às 17h, a jovem se desdobra em um cursinho preparatório para vestibulares.
A maratona servirá como base para diversas provas de ingresso ao ensino superior, mas Marília concentra os esforços para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No entanto, segundo o levantamento Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), Marília se encaixa em um pequeno percentual de jovens que ainda têm pretensão em fazer o exame — o número que vem caindo do ano passado para cá.
Na edição de 2020, 52% dos entrevistados disseram não ter a pretensão de realizar a prova. Ao final, 73% não se inscreveram. Neste ano, o
Como fazer