Os passeios pelas ilhas de Chiloé dão pistas sobre o que o turista vai encontrar na mesa.
A partir de barcos ou de mirantes em terra firme é possível ver tanques de cultivo de peixes e frutos do mar por todos os lados.
O Chile é o segundo maior produtor de salmão em cativeiro do mundo, atrás apenas da Noruega, e o maior exportador de mexilhões para a Europa, de acordo com a organização da ONU para agricultura e alimentação (FAO).
Boa parte da produção sai da região dos Lagos, onde está Chiloé. O arquipélago também é um grande produtor de batata: há mais de 200 variedades do tubérculo.
Tudo isso vai parar nos pratos. As batatas viram pães, engrossam caldos, acompanham cozidos, são defumadas e assadas debaixo da terra ou no forno.
“Criamos um receituário próprio, com uso de técnicas ancestrais”, diz Lorna Muñoz Arias, chef nascida em Chiloé e proprietária do restaurante Travesía, na capital do arquipélago, Castro (restaurantravesia.wordpress.com).
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