Na última quinta-feira (8), após a Receita Federal defender a tributação de livros não-didáticos, com o argumento de que pessoas mais pobres não consumiriam publicações do tipo, pedimos aos leitores da Folha que nos contassem o que fazem para ter acesso à literatura.
Os relatos vieram de pessoas de várias partes do Brasil, de idades e realidades distintas. Desde as que encontraram alento nas bibliotecas e sebos até aquelas que literalmente venderam o almoço para comprar o livro dos filhos. Todas, porém, com um ponto em comum: a paixão incontestável pela leitura. Confira abaixo alguns destaques.
O encontro com a literatura mudou completamente a minha vida, uma vez que os livros contaram-me que eu poderia sonhar todos os sonhos sendo uma jovem negra da periferia. E, sempre economizando, lendo online ou recebendo de presente, é que eu tive e tenho acesso aos livros.
Apesar do menor poder de consumo: sou uma leitora!
Quando a escritora Chimamanda Adichie afirma que “e