Última ministra do núcleo ideológico ainda no governo, Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) entrou nos planos do Palácio do Planalto para aumentar a representação bolsonarista no Senado, Casa que impôs derrotas seguidas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e que barrou a sua chamada pauta de costumes.
Ainda resta indefinido, porém, o estado onde a ministra vai lançar sua candidatura. Bolsonaro a convidou para tentar se eleger por São Paulo, mas aliados relatam problemas na composição de chapas, desagradando outros bolsonaristas.
A outra alternativa seria o Amapá, em uma grande articulação dos evangélicos para dar o prometido troco no senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).
O parlamentar trabalhou contra a aprovação de André Mendonça, ex-advogado-geral da União, para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), e acabou derrotado.
Mendonça foi indicado à vaga na corte, e Alcolumbre recebeu em troca uma promessa de evangélicos de que dificultariam sua eleição n