A partir de 2022 as seccionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) terão um perfil diferente, com mais diversidade no comando.
Passa-se de uma Ordem até então presidida apenas por homens para um outra com cinco mulheres presidentes, paridade de gênero nas diretorias e gestões com 30% de participação de pessoas que se declararam negras.
A conquista feminina foi inédita em quatro estados em seccionais de quase 90 anos: São Paulo, com Patricia Vanzolini; no Paraná, com Marilena Winter; em Santa Catarina, com Cláudia Prudêncio; e na Bahia, com Daniela Borges, que tem como vice outra mulher, Christianne Gurgel, algo também inédito no país.
"Eu e Cris, como as primeiras mulheres dirigindo a seccional, temos o compromisso de garantir mais espaço e condições para as mulheres integrarem de forma ativa o sistema OAB", afirma Daniela Borges (OAB-BA), 42, que preside a Comissão Nacional da Mulher Advogada.
Para ela, a eleição das cinco presidentes é algo revolucionário, num con