Rodrigo Pacheco (DEM-MG), 44, se tornou presidente do Senado e o terceiro da linha sucessória na Presidência da República com apenas dois anos de atuação como senador e um total de seis anos de vida política.
Aliados apontam que a rápida ascensão é consequência do esforço para montar alianças e conexões políticas.
Além disso, conquistou posições de destaque no Congresso, como na presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, durante a análise de denúncias contra o presidente Michel Temer (MDB). E ainda, um pouco de sorte.
O senador mineiro entrou na disputa do Senado como grande favorito, contando com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e herdando praticamente toda a articulação de seu padrinho político nessa disputa, o agora ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Alcolumbre esperava ele próprio ser reeleito presidente do Senado. No entanto, em dezembro do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal)