Após ganhar fama por ajudar a derrubar uma presidente da República e angariar capital político de 2 milhões de votos para deputada estadual, Janaina Paschoal (PSL) passou a ser estimulada por seu partido a se candidatar à cadeira um dia ocupada por Dilma Rousseff (PT).
O PSL (Partido Social Liberal) trabalha hoje com o nome da parlamentar paulista como principal aposta para a sucessão de Jair Bolsonaro (sem partido), que foi eleito pela sigla e depois rompeu com ela. A própria Janaina evita o assunto, sem, contudo, afastar categoricamente a possibilidade.
A entrevista dela à Folha no último dia 14, na qual defendeu a necessidade de uma alternativa ao PT e a Bolsonaro em 2022, agradou à cúpula da legenda, que tem adotado o mesmo discurso e enxerga na filiada o nome ideal para a terceira via.
"Quando ela fala em alternativa, eu, ao fazer uma análise política, enxergo a Janaina. Se isso estiver no projeto dela, no PSL já está pavimentado", diz o deputado federal Júnior Bozze