Com as bênçãos da família Bolsonaro, o PSL e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos, ex-PRB), ensaiam uma aliança para a eleição municipal de 2020 com vistas ao pleito presidencial de dois anos depois.
Pela proposta à mesa, o PSL ocuparia a vaga de vice de Crivella na disputa municipal. Se for reeleito, Crivella deixa o cargo para concorrer ao Senado ou ao Palácio Guanabara em 2022, permitindo que um aliado de Bolsonaro esteja à frente da prefeitura durante a eleição presidencial.
Nesse caso, Crivella poderia reunir nove partidos em torno de sua candidatura.
Essa aproximação foi traçada com o suporte do líder da Igreja Universal e dono da TV Record, Edir Macedo, que, em uma demonstração de apoio, assistiu ao desfile de Sete de Setembro ao lado de Bolsonaro em Brasília.
Sobrinho de Edir Macedo, Crivella esteve no último dia 2 em Brasília para pedir ao ministro da Economia, Paulo Guedes, autorização para pagar apenas em 2020 os juros da dívida