A tradicional parada de Sete de Setembro, promovida neste sábado (7) na Esplanada dos Ministérios, terá neste ano um forte componente político.
Com uma popularidade em queda, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pretende transformar o evento anual em uma demonstração de apoio público.
Para a preparação da cerimônia, ele liberou mais recursos do que seu antecessor, Michel Temer (MDB), e convidou religiosos, empresários e militares simpáticos ao seu governo.
A área reservada a autoridades, que costuma ser ocupada por poucos integrantes do Executivo e do Legislativo, será reforçada pelos apoiadores do presidente.
O Palácio do Planalto convidou, por exemplo, os empresários Silvio Santos (SBT) e Luciano Hang (Havan) e os pastores evangélicos Edir Macedo (Universal), Renê Terra Nova (Movimento Internacional da Restauração), Robson Rodovalho (Sara Nossa Terra) e Manoel Ferreira (Assembleia de Deus).
Na noite desta sexta-feira (6), o presidente jantou no Palácio da Alvorada com