Em voto considerado decisivo para negar habeas corpus ao ex-presidente Lula, a ministra Rosa Weber citou, durante uma hora, juristas brasileiros e estrangeiros, além de colegas do STF (Supremo Tribunal Federal).
Mas só Teori Zavascki, morto em janeiro de 2017, recebeu uma referência mais afetiva, por duas vezes: "Querido e saudoso."
Ela, que divergiu do voto de Teori sobre execução penal à época, não foi a única a elogiá-lo na sessão. Luís Roberto Barroso foi mais superlativo: "Queridíssimo e saudoso." Já Alexandre de Moraes citou "ordenamentos jurídicos detalhadamente destacados no brilhante voto do saudoso ministro Teori Zavascki."
Não é só nos julgamentos do STF, nem apenas pelos ministros, que Teori é citado com elogios e exaltações, inclusive de quem foi alvo de críticas ou alfinetadas do magistrado, que foi relator da Lava Jato na corte até sua morte.
Quem o substituiu no posto foi Edson Fachin, que nos autos da delação da Odebrecht sempre arremata o que chama