O uso do controle biológico no combate de pragas se expande no país, impulsionado pela exigência de redução de danos ambientais no agronegócio, pela demanda do consumidor por comida saudável e pela maior oferta de biodefensivos.
Ao menos 20 milhões de hectares plantados adotam organismos vivos (insetos, ácaros, vírus, bactérias e fungos) ou substâncias de extratos naturais para evitar perdas, segundo pesquisadores da Embrapa e representantes do setor. A área equivale a um quarto de todo o cultivo agrícola do país, de 80 milhões de hectares.
O mercado de biodefensivos deve faturar neste ano R$ 1,789 bilhão, uma alta de 33% sobre 2020. Nos últimos anos, a média de crescimento tem sido de 20%, mas há potencial para avançar muito mais, segundo a CropLife, associação que reúne indústrias e instituições da área. Até 2030, a previsão é mais que dobrar de tamanho e atingir R$ 3,699 bilhões.
EUA e Europa respondem juntos por dois terços do mercado global de biológ