Enquanto a oferta de agrotóxicos só aumenta no Brasil, produtores rurais de diferentes culturas e vertentes tentam encontrar alternativas ao uso intensivo de pesticidas.
Desde o início do ano, o governo liberou um total de 262 agrotóxicos —destes, sete são produzidos com novas substâncias, e o restante é genérico de químicos já utilizados na agricultura.
O ritmo de liberação é o maior da última década e leva a um questionamento: o agronegócio brasileiro precisa de tantos pesticidas para ter alta produtividade?
A resposta não é simples. Em geral, a produção de commodities como soja, milho, café e laranja, baseada em monoculturas, é suscetível a pragas e demanda agrotóxicos para seu controle.
O problema é que os venenos eliminam também parte da biodiversidade que é importante para o controle de pragas, o que gera um desequilíbrio ambiental e torna a produção ainda mais dependente de herbicidas, fungicidas e adubos químicos.
Mas é possível racionalizar a