Uma imagem de satélite publicada pela revista britânica The Economist não deixa dúvidas: a Coreia do Norte é um buraco negro econômico (a própria revista fez a analogia).
A foto noturna inclui as Coreias do Norte e do Sul, além de parte dos territórios fronteiriços chinês e russo. No extremo sudeste, aparece a ilha de Kyushu, no Japão.
No registro, as luzes sul-coreanas refletem a pujança econômica do país. Idem para a parte chinesa, um pouco menos na Rússia. Do riquíssimo Japão, nem se fala. Na Coreia do Norte, exceto por um brilhareco na capital, Pyongyang, o breu é absoluto.
A luminosidade noturna é um bom indicador de vigor na economia. A Economist cita um estudo recente do FMI, apontando uma correlação direta entre as luzes da noite e o PIB. Em nações tão fechadas como a Coreia do Norte, esse é um dos únicos indicadores disponíveis para saber da economia.
Diante da escuridão vista na imagem de satélite, vem a pergunta inevitável: a economia norte-corea