As principais lideranças do centro e da esquerda chilena, apesar de convidadas, decidiram não ir ao almoço que será oferecido pelo presidente Sebastián Piñera ao brasileiro Jair Bolsonaro em Santiago, no próximo sábado (23).
Quem se pronunciou primeiro foi o líder do Senado, Jaime Quintana, do Partido pela Democracia, que disse que não iria ao palácio de La Moneda (sede do governo chileno, onde ocorrerá o evento) por "convicção política". E acrescentou: "Nem no almoço nem em nenhum evento da programação enquanto Bolsonaro estiver em solo chileno".
Quintana foi apoiado pela bancada de seu partido e causou debate nas redes sociais.
Piñera respondeu que a atitude era antirrepublicana, e que o convite para o almoço foi feito a mais de 90 pessoas de diferentes partidos.
Quintana então postou: "Em uma visita oficial (não sendo de Estado), o Senado não tem obrigação de participar. O presidente Piñera nos convidou para almoçar para fazer uma homenagem a Bolsonaro, e decidimo