O comerciante Manoel Soares, 53, estava visitando no sábado (18) uma cidade vizinha a Pacaraima, em Roraima, quando soube do confronto entre brasileiros e venezuelanos e imediatamente decidiu voltar para ajudar os moradores a expulsarem os imigrantes, mas acabou chegando muito tarde.
“Cheguei à 1h, já estava tudo calmo, mas vim ajudar porque temos que defender nosso município”, diz ele em sua loja na cidade, principal porta de entrada dos imigrantes que fogem da crise econômica e política no país vizinho.
Horas antes, Pacaraima tinha testemunhado uma onda de violência, com brasileiros queimando roupas e objetos de venezuelanos.
Ao menos 1.200 estrangeiros foram escoltados pelo Exército para o outro lado da fronteira, embora a estimativa é que outras centenas também tenham fugido por conta própria —parte deles já retornou ao território brasileiro.
O conflito teve início após um comerciante local ter sido agredido por um grupo de venezuelanos durante um assalto.
Morad