De cada 100 empresas familiares, 30 chegam à segunda geração e apenas 5 sobrevivem à terceira, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Um dos motivos para isso é a falta de um planejamento de sucessão.
É claro que, nos casos em que o fundador descobre uma doença ou morre de repente, os herdeiros têm que assumir no susto. Mas, na maioria das vezes, é possível preparar tanto a família quanto a companhia para fazer a transição.
“Se o negócio nasce familiar, já tem que começar a pensar ali em sucessão. E é um processo que nunca acaba”, afirma Rubens Massa, coordenador da Rede de Empresas Familiares do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV (Fundação Getulio Vargas).
Para que dê certo, o fundador precisa querer passar por esse processo, ressalta Davi Jeronimo, consultor do Sebrae-SP. Senão, ele vai continuar concentrando as decisões e os conhecimentos sobre a companhia, sem uma integração real com o seu sucessor.
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