O mercado se surpreendeu com os preços ofertados pelas concessões de aeroportos licitadas nesta quarta-feira (7) e vê o resultado da concorrência como um bom indicativo de interesse para a próxima rodada de leilões do setor, na qual o governo oferecerá os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A sétima rodada de leilões de concessões da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) está prevista para 2021 e deve ter, além das duas instalações consideradas as "joias da coroa", outros 14 aeroportos de menor porte, mantendo a estratégia de oferecer as oportunidades em blocos.
"Vejo esse resultado como um voto de confiança no país e na capacidade de reação do governo", diz a advogada especialista em concessões Letícia Queiroz, sócia da Queiroz, Maluf Sociedade de Advogados. "No setor aéreo, o governo andou bem e a resposta à pandemia foi muito rápida."
O setor foi um dos mais prejudicados pelas restrições à circulação de pessoas após