A história começou há 13 anos, quando um produtor rural sofreu um infarto e o médico indicou o consumo diário de uma taça de vinho. Três anos depois, a família de Eduardo Junqueira Nogueira Junior iniciou a produção de seu próprio vinho em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, onde nunca ninguém tinha plantado uvas.
Na cidade cafeeira, mudanças na colheita fizeram com que o vinho local atingisse um grau de sofisticação que resultou em prêmios. O caso não é único.
Outras vinícolas em São Paulo também adotaram a dupla poda dos vinhedos, transferindo a colheita do verão, como tradicionalmente ocorre, para o inverno.
A alteração, aliada à amplitude térmica (diferença entre temperatura mínima e máxima do dia), tipo de solo e manejo, fez com que jovens vinícolas que entraram no mercado há menos de uma década passassem a colecionar prêmios e ampliassem suas produções de olho num mercado de vinhos de boa qualidade.
Há 400 hectares (quase três parques do Ibir