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Safra de caqui vira retrato de desigualdade na pandemia - 06/06/2020 - Mercado

O caqui, que era vendido a R$ 3,50 o quilo no início da safra, em março, agora custa R$ 0,50. É mais uma faceta da crise econômica causada pelo novo coronavírus e também da desigualdade do país.

A variedade da fruta que sofre queda acentuada de preço é a mais popular, o rama forte. Já o tipo fuyu, considerado mais nobre e consumido principalmente por famílias das classe A e B e pela comunidade japonesa, ficou mais caro desde o início da pandemia.

Cláudio Valio Correa, 48, produz caquis rama forte há 20 anos em Pilar do Sul, na região conhecida como cinturão verde de São Paulo.

Ele ainda não conseguiu comercializar toda a safra e já amarga uma queda de 60% no faturamento, na comparação com o ano passado.

“Não sei nem fazer as contas de quantas toneladas tivemos que jogar fora”, diz.

Ele é quem conta que começou a safra negociando sua produção a R$ 3,50. Quando a pandemia se instalou e o governo estadual impôs medidas de isolamento social, o consumo praticamente

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