O arranha-céu mais alto de Pequim, o China Zum, que tem meio quilômetro de extensão. O maior acelerador de partículas do planeta, o LHC. Megapontes mundo afora. Foguetes do bilionário Elon Musk.
O nióbio, ativo da família Moreira Salles, que controla a maior empresa do mundo desse minério, está em tudo isso. Mas é por sua presença nos discursos de Jair Bolsonaro que ele talvez seja mais lembrado.
O presidente não perde uma oportunidade de exaltar as maravilhas do 41º elemento da tabela periódica. Em junho, direto do Japão, onde estava para a reunião do G20, mostrou, numa transmissão pelo Facebook, como o nióbio agrega valor até a bijuterias. O “pequeno cordãozinho” que exibiu valeria R$ 4.000, e se de ouro fosse não passaria de R$ 3.000, sustentou.
“A vantagem disso, em relação ao ouro, primeiro são as cores, que variam. E ninguém tem reação alérgica a nióbio. Alguns têm a ouro. Às vezes, a mãe põe um brinquinho na orelha da menina
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