Uma nova paralisação dos caminhoneiros seria um desastre para uma economia cuja velocidade de reação já é colocada em dúvida em meio à falta de articulação do governo em torno da reforma da Previdência.
A percepção é que a fragilidade do governo pode, mais uma vez, abrir espaço para que a categoria se sinta fortalecida a fazer novas exigências sob o risco de, não atendida, parar.
Nesse contexto, as expectativas de empresários e consumidores seriam, mais uma vez, as mais atingidas. "Seria muito ruim para a economia", diz Claudio Frischtak, sócio da Inter B.
Segundo ele, a paralisação ocorrida em maio de 2018 foi um dos elementos importantes, ao lado das incertezas trazidas pelo ambiente eleitoral, para que as expectativas de crescimento deixassem o patamar de 3% em direção à alta de apenas 1,1% no ano.
"Eis que, quase um ano depois, temos um governo democraticamente eleito demonstrando enorme fragilidade, desta vez pela dificuldade de governar, e eu não sei se isso n