A reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) prejudicará uma quantidade maior de mulheres do que de homens no que diz respeito às mudanças nas regras da pensão por morte e da carência para a aposentadoria por idade, segundo dados divulgados ontem pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
Do total de dependentes da pensão por morte, 83,7% são mulheres e só 16,3% são homens. Na proposta de reforma, novas pensões terão redução do valor.
Em 2017, foram pagas 7,6 milhões de pensões, que correspondem a 27% dos benefícios previdenciários.
Pensionistas no Regime Geral de Previdência Social recebem hoje 100% do benefício herdado. Ou seja, uma viúva de um aposentado cujo benefício era de R$ 2.000 terá direito ao mesmo valor de pensão.
Com a mudança, a viúva ficaria com 60% do benefício e o restante seria distribuído em cotas de 10% por filho menor de 21 anos, até o limite de 100%. Caso a viúva não tenha filho