Os executivos que lideraram as principais instituições públicas responsáveis por inovação no Brasil permaneceram no cargo, em média, pouco menos de dois anos, entre 1985 e 2016.
Esse tempo cai à metade se forem descontados do cálculo os extremos mais baixos e altos, como Luciano Coutinho, que presidiu o BNDES pelo período recorde de 109 meses.
Um exemplo da alta rotatividade no principal banco de fomento do país foi Joaquim Levy, que ocupou a posição por apenas seis meses, entre janeiro e junho deste ano.
Outro caso recente ocorreu na Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), de cuja presidência Sebastião Barbosa foi destituído na quarta-feira (17), após dez meses no cargo.
“Essas agências vêm sendo comandadas por pessoas que mal têm tempo de descobrir o que elas fazem”, diz trecho do livro “Innovation in Brazil: Advancing Development in the 21st Century”.
Recém-lançada, a obra (que terá versão em português até o fim do ano, pela Elsever) fo