No dia seguinte à aprovação por larga margem do texto-base da reforma da Previdência, o plenário da Câmara ainda estava vazio ao meio-dia desta quinta-feira (11).
Dois fatores atrasam a retomada da votação da medida, o que estava previsto para ocorrer pela manhã: a negociação entre líderes partidários e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre possíveis alterações na medida e a exigência do centrão de ter garantias de que o Palácio do Planalto irá executar de fato as emendas parlamentares prometidas.
O texto-base da reforma foi aprovado por 379 votos contra 131. Agora, resta a votação dos chamados "destaques", que são propostas de alterações de pontos específicos da proposta. Há grande pressão para atenuar as regras em relação às pensões, mulheres, professores e policiais.
A reunião entre Maia e líderes partidários, que teve início ainda na noite de quarta, acontecia fora da Câmara.
Não há consenso sobre destaques relativos a esses pont