A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) afirma ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a ameaça de uma nova greve dos caminhoneiros virou um “grande ativo político” das lideranças da categoria.
Em manifestação enviada à corte nesta segunda-feira (20), a entidade diz que o alerta dos profissionais de transporte de cargas tem constrangido o governo federal e o Supremo.
A paralisação dos caminhoneiros completou nesta terça-feira (21) um ano. O movimento levou o país ao desabastecimento por 11 dias e causou impactos negativos no crescimento em 2018.
Três ações no STF questionam a tabela do frete mínimo. Ela foi criada por medida provisória e convertida em lei na gestão Michel Temer (MDB) para pôr fim à paralisação.
Um dos processos foi ajuizado pela CNA. Nas ações, os autores argumentam que há interferência indevida do Estado na economia e violação do princípio da livre iniciativa.
Em petição dos advogados Rudy Ferraz Maia, Rodrigo de Olivera