A lei que criou o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) completou três anos em junho, mas só no último dia 29 o governo federal se deu conta de que ela existe ao “atualizar” a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS). O que seria enfim uma boa notícia é, na verdade, a comprovação da falta de compromisso e da descontinuidade das políticas públicas na área.
O Susp foi a forma encontrada para dar mais eficiência à segurança. Ele reorganiza, numa perspectiva de repactuação federativa de compromissos e metas comuns, o trabalho de diversos órgãos e esferas de governo. A exemplo do SUS (Sistema Único de Saúde), o Susp funcionaria a partir de normas definidas por instâncias tripartites (União, estados e municípios) de deliberação e avaliação. Esse esforço conjunto é um dos poucos consensos que unia policiais e não policiais, sejam de direita, centro ou esquerda.
No plano político, o presidente Jair Bolsonaro não está preocupado