No Brasil, há algum tempo, o transporte coletivo enfrenta crescente crise em razão da perda constante de passageiros, que acumulava, desde 2014, um decréscimo de 25%. Em 2020, com a Covid-19, o processo de crise foi impulsionado, levando diversos estados e municípios a enfrentarem risco de colapso do setor. Em paralelo, tendo ainda a necessidade de despender mais recursos e aplicar medidas ao enfrentamento da pandemia (uma vez que o deslocamento de profissionais de serviços essenciais depende do transporte público), e atuando diretamente na retomada da economia.
Diante desse cenário, sob a ótica financeira, não se pode ignorar que os sistemas são concebidos e dimensionados para alcançarem economias de escala mediante a oferta de alta capacidade, congregando muitas pessoas em estações, terminais, ônibus e trens, justamente para proporcionar preços minimamente acessíveis. No transporte por pneus, por exemplo, as frotas são tipicamente concebidas para acumular seis pessoas