[RESUMO] Pesquisador classifica a plataforma de Bolsonaro para a segurança pública como superficial e lembra que o candidato, favorável à liberação do porte de armas, já defendeu grupos de extermínio.
Muitos analistas dizem que a força da candidatura de Jair Bolsonaro pode estar ligada ao medo do crime de parte da população. Dados das urnas após o primeiro turno, porém, parecem embaralhar esse diagnóstico.
Um exemplo é a derrota do capitão reformado nos lugares que, na última década, tiveram maior crescimento na taxa de homicídios, caso dos nove estados do Nordeste e do Pará, onde o candidato do PSL perdeu para Fernando Haddad ou Ciro Gomes.
Se o medo do crime fosse uma das principais alavancas da candidatura, por que ele perderia onde há mais mortes violentas? A figura de autoridade do capitão, disposto a usar a força contra a degradação dos valores, parece seduzir mais. Até porque o candidato nunca demonstrou interesse em se aprofundar no tema da seguran�