Um filme com Leandro Hassum na Netflix virou a nova bola da vez na discussão sobre os limites do humor. "Amor Sem Medida", em que o comediante faz o papel de um homem de baixa estatura que enfrenta dificuldades ao se relacionar com uma mulher mais alta, vem sendo acusado de estimular e promover capacitismo —discriminação contra pessoas com deficiência— e o chamado "crip face", que é quando um ator sem deficiência faz o papel de alguém com deficiência.
É fato que o showbusiness nunca deu bons exemplos no retrato de pessoas com nanismo. Associadas com frequência a humor, misticismo e entretenimento, pessoas com deficiência têm um longo histórico de preconceito nas telas e nos palcos. Obras como "A Branca de Neve e os Sete Anões", "O Mágico de Oz", "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e programas popularescos como "Ratinho", "Pânico na TV" e "Silvio Santos" são bons exemplos.
O mais novo exemplar da indústria cultural a engrossar o rol dessas obras é o longa dirigido por Alê McHadd