Um vídeo promocional do novo disco do Sepultura dá a ideia do tanto de trabalho que a banda pôs na composição do álbum.
O baterista Eloy Casagrande tenta acertar o trecho de uma música, mas não consegue; ele para, grita e começa de novo, em um processo que se repete algumas vezes, no estúdio em Estocolmo onde sua parte de “Quadra” foi gravada. Até que ele acerta.
O esforço do baterista reflete a complexidade da estrutura das músicas do disco, o 15º lançamento da banda de metal mais importante do Brasil. As faixas de “Quadra” mudam de andamento e demandam atenção do ouvinte, em um álbum sem hits óbvios, mas com muita porrada na orelha, soando como se a banda tivesse pegado elementos de várias fases dos seus 35 anos de carreira e os trabalhado à exaustão.
Por exemplo, a batucada e os elementos hardcore de “Capital Enslavement” soam como uma atualização das faixas do disco “Against”, primeiro trabalho gravado com o atual vocalista, Derrick Green, e