Quem vem do centro de São Paulo pela rua da Consolação vê, à direita, os personagens do grande grafite do trio Os Tupys. Um deles diz: “Baixo Augusta”. Mais acima, à esquerda, outro painel declara: “A cidade é nossa”.
Nessa segunda obra, da artista Rita Wainer, uma mulher ergue o punho cerrado, cercada por raios, ou prédios, coloridos. Ela paira acima da bandeira da cidade, sem cores. À sua volta, tubarões, estrelas, e um sol, ou lua cheia.
São os estandartes do grupo que moldou aquela região com suas atividades artísticas —e comerciais. A história desse grupo e sua visão desse pedaço da cidade estão no livro “Baixo Augusta: A Cidade É Nossa”, publicado por Alexandre Youssef no mês passado.
Quando escreveu o livro, Alê Youssef, nome com que o assina, não era ainda o secretário municipal de Cultura de São Paulo; quando o lançou, sim.
A leitura da obra se torna indissociável desse fato. Quanto o que conta Alê, empresário, norteará as decisões de