Gestores do Theatro Municipal de São Paulo não moram na capital paulista e recebem passagens aéreas e diárias de hospedagem, bancadas por verba pública, para trabalhar na instituição.
O teatro é administrado desde setembro de 2017 pelo Instituto Odeon, uma organização social que venceu uma seleção pública promovida pela gestão João Doria, do PSDB. O contrato, de R$ 556,9 milhões, vale até dezembro de 2021.
Documentos obtidos pela Folha mostram que Jimmy Keller Moreira da Silva, diretor de operações financeiras do instituto, recebeu, em pouco mais de um ano, 77 passagens áreas para fazer o deslocamento entre as cidades.
Com as viagens de Moreira da Silva foram gastos cerca de R$ 25 mil em passagens e mais cerca de R$ 11,8 mil em diárias de hotel. Moreira divide seu tempo entre o Municipal e o Museu de Arte do Rio, também gerido pelo Odeon. Recebe R$ 38,5 mil de remuneração —metade paga pelo teatro e metade pelo museu.
Outro gestor do Municipal que vive na ponte á